Propriedades Térmicas do Vidro

Dilatação Linear

A dilatação linear é expressa por um coeficiente que mede o alongamento expresso em unidades de comprimento para uma variação de 1°C. Este coeficiente é geralmente dado para um intervalo de temperaturas de 20 a 300°C.

O coeficiente de dilatação linear do vidro é de 9x10-6.

Por exemplo, um vidro com 2 metros de comprimento (expressos em mm), ao aquecer 30°C, verifica um alongamento de 2.000 x 9x10-6 x 30 = 0,54 mm

Uma elevação de temperatura de 100°C resulta numa dilatação de cerca de 1 mm para um vidro com um metro.

Em baixo, pode encontrar os coeficientes de dilatação linear de outros materiais.

Coeficiente de Dilatação Linear Valor Aproximado com o Vidro
Madeira (abeto) 4 x 10-6 0,5
Tijolo 5 x 10-6 0,5
Pedra (cálcica) 5 x 10-6 0,5
Vidro 9 x 10-6 1
Aço 12 x 10-6 1,4
Cimento (argamassa) 14 x 10-6 1,5
Alumínio 23 x 10-6 2,5
Cloreto de polivinil (PVC) 70 x 10-6 8


Tensões de Origem Térmica

Devido à baixa conductividade térmica do vidro, o aquecimento ou o arrefecimento parcial de um vidro origina tensões no seu interior que podem provocar rotura (neste caso, designada como "rotura térmica").

A ocorrência mais frequente de risco de rotura térmica reporta aos bordos de um vidro submetido à forte exposição solar, dado que os bordos estão dentro do caixilho e que estão a aquecer mais lentamente que a superfície do vidro.

Quando as condições de utilização ou montagem acarretam o risco de um vidro estar submetido a diferenças de temperatura importantes, será necessário tomar algumas determinadas precauções durante a montagem e a manufactura.

Um tratamento complementar (têmpera) permite ao vidro temperado suportar diferenças de temperatura de 150 a 200°C.


Fonte: Saint Gobain Glass - Espaço técnico - Suporte técnico
URL: pt.saint-gobain-glass.com/b2b/default.asp?nav1=st&nav2=properties_functions&nav3=8198
Consultado no dia 14 de Julho de 2010